Para aqueles que buscam separar o inseparável lhes digo, não há verdade sem alteridade.
Para aqueles que buscam em livros o consenso lhes digo, o livro é um mundo em falta. Leitura e vida. Abrir um livro e não resistir à tentação desoladora e irresistível de se “mundar”. Sendo assim, a educação e a leitura fazem-se desvio e caminho.
Para aqueles que buscam proteger suas crianças legitimando violências e discriminação lhes digo: não há verdade sem alteridade e justamente a infância é um dos nomes da alteridade.
Não é a opressão, o ensinamento de preconceitos, mas o experienciar que abrirá portas para ela, criança, que a princípio nasceu de um outro para outros antes de para si mesma.
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